Four Plays of Gil Vicente Part 31
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But, my friend, I will not pine For love, nor weep throughout the years Mourning in this vale of tears.
_2nd N._ Farewell, you have no sentiment And are stiff-necked exceedingly, 710 All that's not worth an ancient saw.
But me it grieves to see so spent A n.o.ble's life most witlessly, Since he's become a man of straw.
FINIS
TRAGICOMEDIA PASTORIL DA SERRA DA ESTRELLA
Tragicomedia Pastoril da Serra da Estrella.
Tragicomedia pastoril feyta & representada ao muyto poderoso & catholico Rey dom Ioam o terceyro deste nome em Portugal ao parto da serenissima & muy alta Raynha dona Caterina nossa senhora & nacimento da ill.u.s.trissima iffante dona Maria, que depois foy princesa de Castella, na cidade de Coimbra na era do senhor de M.D.xxvij.
Entra logo a serra da estrela & diz:
-- Prazer que fez abalar tal serra comeu da estrela faraa engrandecer o mar e faraa baylar Castela 5 & o ceo tambem cantar.
Determino logo essora ir a Coimbra a.s.si inteyra em figura de pastora, feyta serrana da beyra 10 como quem na beyra mora.
-- E leuarey la comigo minhas serranas trigueyras, cada qual com seu amigo, & todalas ouelheyras 15 que andam no meu pacigo.
E das vacas mais pintadas & das ouelhas meyrinhas pera dar apresentadas aa Raynha das Raynhas, 20 c.u.me das bem a.s.sombradas.
-- Sendo Raynha tamanha veo ca aa serra embora parir na nossa montanha outra princesa despanha 25 como lhe demos agora, hua rosa imperial como a muy alta Isabel, imagem de Gabriel, repouso de Portugal, 30 seu precioso esperauel.
-- Bem sabe Deos o que faz.
PARVO. Bofe nam sabe nem isto; a virgem Maria si; mas cantelle nam he bo 35 nega pera queymar vinhas.
SERRA. Isso has tu de dizer?
PARVO. Quem? Deos? juro a Deos que nam faz nega o que quer.
La em Coimbra estaueu 40 quando a mesma raynha pario mesmo em cas din Rey, eu vos direy como foy.
Ella mesma, benzaa Deos, estaua mesmo no paco, 45 quella, quando ha de parir, poucas vezes anda fora.
-- Ora a mesma camareyra porque he mesma de Castella, rogou aa mesma parteyra 50 que fizesse delle ella-- pere qui vay a carreyra-- sabeis porque?
Porque a mesma Empenatriz pario mesmo Empenador 55 e agora estam auiados.
Mas quando minha my paria como a virgem a liuraua tanto se lhe dauella que fosse aquelle como aquella 60 se nam ouos hua vez.
-- Vem Goncalo, hu pastor da serra, ~q vem da corte & vem cantando:
-- Volaua la pega y vayse.
Quem me la toma.s.se!
Andaua la pega no meu cerrado, 65 olhos morenos, bico dourado quem me la toma.s.se!
Falado.
-- Pardeos muy aluoracada anda a nossa serra agora.
70 SERRA. Goncalo, venhas embora porque eu estou abalada pera sair de mi fora.
Queriauos ajuntar logo logo muyto asinha 75 pera yrmos visitar nossa Senhora a Raynha, querendo Deos ajudar.
GONc. -- Eu venho agora de la & segundo o que eu vi 80 que vamos la bem seraa: isto crede vos quee a.s.si: porque dizem que a princesa, a menina que naceo, parece cousa do ceo, 85 hua estrela muyto acesa que na terra apareceo.
SERRA. -- Goncalo, eu te direy: ella ja naceo em serra e do mais fermoso Rey 90 que ha na face da terra, e de Raynha muyto bella; & mais naceo em cidade muyto ditosa pareella & de grande autoridade.
95 -- E mais naceo em bom dia Martes, deos dos vencim~etos, & trouxeram logo os ventos agoa que se requeria pera todos mantimentos.
100 PARVO. Aas vezes faz Deos cousas, cousas faz elle aas vezes, atrauees como homem diz.
-- Nega se meu embeleco vay poer as pipas em seco 105 & enche dagoa o Mondego: faraa mais hum demenesteco?
engorda os vereadores & seca as pernas nas mocas de cima bem toos artelhos, 110 & faz os frades vermelhos & os leygos amarelos & faz os velhos murzelos.
-- Enruca os mancebelhes & nam atenta por nada.
115 Pedemlhe em Coimbra ceuada & elle delhes mexilhes & das solhas em cambada.
GONc. Vos, serra, se aueis dir com serranas & pastores 120 primeyro se ham dauyr hua manada damores que nam querem concrudir.
-- Eu trago na fantesia de casar com Madanela 125 mas nam sey se querra ella perol eu bofee queria.
-- Vem Felipa pastora da serra ctdo:
-- A mi seguem os dous acores, hum delles moriraa damores.
Dous acores que eu auia 130 aqui andam nesta baylia hum delles moriraa damores.
Falado.
Goncalo, viste o meu gado?
dize se o viste embora.
GONc. Venho eu da corte agora 135 & diz que lhe de recado.
FEL. Pois ja tu ca es casado, nega que esperam por ti.
GONc. E sem mi me casam a mi?
Ora estou bem auiado.
140 FEL. -- Nam ha hi nega casar logo & fazer vida com ella senam for com Madanela.
GONc. Tiromeu fora do jogo.
FEL. Essa he a milhor do jogo.
145 GONc. Essoutra sera alvarenga?
FEL. Mas Catherina meygengra.
GONc. Antes me queime mao fogo.
-- Nam vem a Meygengra a cto, que he descuydada perdida, 150 traz a saya descosida e nam lhe daraa hum ponto.
Oo quantas lend~es vi nella e pentear nemigalha, e por dame aquella palha 155 he mayor o riso quella.
-- Varre & leyxa o lixo em casa, come & leyxa ali o bacio, cada dia a espanca o tio nega porque tam deva.s.sa; 160 Madanela mata a brasa.
Nam cures de mais arenga e dize tu, mana, a Meygengra que va ama.s.sar outra ma.s.sa.
FEL. -- Ja teu pay tem dada a mo 165 & dada a mo feyto he.
GONc. Par deos darlhey eu de pee comaa casca do melo.
Four Plays of Gil Vicente Part 31
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Four Plays of Gil Vicente Part 31 summary
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