Four Plays of Gil Vicente Part 32
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Raivo eu de coraco damores de Madanela.
170 FEL. Meygengra he mais rica quella; quessa nam tem nem tostam.
GONc. Arrenega tu do argem que me vem a dar tormento, porque hum soo contentamento 175 val quanto ouro Deos tem.
Deos me dee quem quero bem ou me tire a vida toda, com a morte seja a boda antes que outra me dem.
180 FEL. Eu me you pee ante pee ver o meu gado onde vay.
GONc. E eu quero yr ver meu pay, veremos comisto he.
-- Vem Caterina Meyg~egra cantando:
-- A serra es alta, 185 o amor he grande, se nos ouuirane.
FEL. -- Onde vas Meygengra mana?
CAT. A novilha vou buscar, viste ma tu ca andar?
190 FEL. Nam na vi esta somana.
Agora estora vay daqui Goncalo que vem da corte; mana, pesoulhe de sorte quando lhe faley em ti 195 como se foras a morte, tente tamanho fastio.
CAT. Inde bem, por minha vida, porque eu mana sam perdida por Fernando de meu tio.
200 Seu com elle nam casar damores mey de finar.
Aborreceme Goncalo como o cu do nosso galo, nam no queria sonhar.
205 FEL. -- Se tu nam queres a elle nem elle tampouco a ti.
CAT. Quanta selle quer a mi negras maas nouas van delle.
Deos me case com Fernando 210 & moura logo esse dia, porque me mate a alegria como o nojo vay matando.
-- Oo Fernando de meu tio que eu vi polo meu pecado!
215 FEL. Fernando, esse teu damado, casaua comigo a furto.
CAT. Dize, rogoto, ha muito?
FEL. Este sabado pa.s.sado.
CAT. Oo Jesu, como he maluado, 220 & os hom~es cheos denganos, que por mi vay em tres annos que diz que he demoninhado.
-- Felipa, gingras tu ou nam?
Isso creo que he chufar, 225 e se tu queres gingrar nam me des no coracam, que o que doe nam he zbar.
FEL. Elle veo ter comigo bem oo penedo da palma 230 & disse: Felipa, minhalma, rayuo por casar com tigo; Digo eu, digo: Vay, vay nadar, que faz calma.
CAT. -- Olha tu se zombaua elle.
235 FEL. Bem conheco eu zombaria: vi eu, porque eu nam queria, correr as lagrimas delle.
CAT. Maos choros ch.o.r.em por elle, que a.s.si chora elle comigo 240 & vayselhe o gado oo trigo & sois nam olha parelle.
FEL. -- Eu vou casuso ao cabeco por ver se vejo o meu gado.
CAT. Tal me deyxas por meu fado 245 que do meu todo mesqueco.
Quem soubesse no comeco o cabo do que comeca porque logo se conheca o queu jagora conheco.
-- Vem Fernando cantando:
250 -- Com que olhos me olhaste que tam bem vos pareci?
Tam asinha moluidaste?
quem te disse mal de mi?
CAT. -- A que v~es, Ferndo hrrado?
255 Ver Felipa tua senhora?
Venhas muito da maa hora pera ti e pera o gado.
FERN. Catalina! Catalina! a.s.si tolhes ma fala, Catalina?
260 Olha yeramaa pera mi, pois que me tu sees a.s.si carrancuda e tam mofina quem te disse mal de mi?
Com que olhos me olhaste, &c.
265 CAT. -- Dize, rogoto, Fernando, porque me trazes vendida?
Se Felipa he a tua querida porque me andas enganando?
FERN. Eu mouro, tu estaas zombando.
270 CAT. Oo que nam zombo, Jesu.
Nam casauas coella tu?
FERN. Eu estou della chufando.
-- Catalina, esta he a verdade, nam creias a ninguem nada, 275 que tu me tens bem atada alma & a vida & a vontade.
CAT. Pois que choraste coella nam ha hi mais no querer.
FERN. De chorar bem pode ser 280 mas nam choraueu por ella.
-- Felipa auultase contigo, vendoa fosteme lembrar, entam puseme a chorar as lembrancas do meu perigo.
285 Se ella o tomou por si que culpa lhe tenho eu?
Mas este amor quem mo deu deumo todo para ti & bem sabes tu quee teu.
290 CAT. Oo que grande amor te tenho & que grande mal te quero.
FERN. Ja de tudo desespero, que ja mal nem bem nam quero.
Teu pae tem te ja casada 295 com Goncalo dantemo & eu fico por esse cho sem me ficar de ti nada senam dor de coracom.
-- Vertaas em outro poder 300 vertaas em outro logar, eu logo sem mais tardar frade prometo de ser pois os diabos quiseram & ali me deyxaram 305 tanta de maginacam quanta teus olhos me deram desdo dia dacencam.
CAT. -- Mas casemos, daa ca mo & dirlhey que sam casada.
310 FERN. Ja tenho palaura dada a Deos de religiam.
Ja nam tenho em mi nada.
CAT. Oo quantos perigos tem este triste mar damores 315 & cada vez sam mayores as tormentas que lhe vem.
Four Plays of Gil Vicente Part 32
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Four Plays of Gil Vicente Part 32 summary
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